Rumo às nascentes do Cávado

...e também à "única" Pitões das Júnias!
2011-07-01 - 2011-07-03 (Sexta-feira - Domingo)


Uma nova equipa preparou uma bela Actividade. Parabéns! 

Não percam todas as fotas da Elisabete Marianito em https://picasaweb.google.com/109587473637396857930/RioCavadoJulho2011?authkey=Gv1sRgCJOq4--k89368QE&feat=email

e as do José António em https://picasaweb.google.com/opassodegigante/Montalegre0711?authkey=Gv1sRgCMeG4o7r1KOTdw&feat=email#

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Dada a distância que nos separa partiremos na Sexta-feira ao final do dia.

Rumaremos a norte, em busca de Terras de Barroso e do seu Rio Cávado, aproveitando a viagem para pôr a conversa em dia ou tirar uma bela e merecida soneca, reparadora de mazelas de mais uma semana de trabalho e preparar corpo e mente para o que temos de oferta neste fim-de-semana transmontano e barrosão.

Será já noite bem entrada quando chegarmos ao nosso local de pernoita: a pousada de juventude de Braga.

Sábado, 2 de Julho Dormida a noite, e após o pequeno-almoço, avançaremos a todo o vapor para Montalegre, capital do Barroso, onde nos espera o seu belo castelo.

Com o Cávado a seus pés e a Serra do Larouco a nordeste a vista é imponente. Mesmo ali ao lado temos o Eco-Museu para uma visita guiada e com direito a alguns brindes regionais. Agora que as pernas já estão devidamente desentorpecidas e com o estômago reconfortado, reentramos na camioneta para uma breve viagem até às imediações do Alto do Pisco.

Com Espanha à vista, de que só um cerrado nevoeiro nos pode privar, vamos iniciar uma breve e suave descida até à mítica aldeia de Pitões das Júnias. Acompanhar-nos-á uma bela vista neste curto trajecto.

Com Espanha, perdão, a Galiza dum lado e o imponente Gerês do outro, com uma magnífica parede rochosa e os seus Cornos da Fonte Fria, nunca a aldeia sairá do nosso campo visual e aí entraremos, vindos de norte.

Percorridas algumas das suas ruas mais pitorescas, tomaremos o caminho do carvalhal rumo à esplêndida cascata – esperando que este estio precoce nos não leve a sua água e particular beleza.

E o momento mais alto do dia ainda está para chegar!

Abandonada a cascata segue o caminho, e é por ele que vamos, até ao fabuloso Mosteiro Beneditino de Stª Maria das Júnias.

Local mágico, mítico, ímpar e único em Portugal e, quem sabe, no mundo. Não há fotografias nem descrições que consigam reproduzir aquilo que se sente quando se está lá.

Aí permaneceremos o tempo necessário para avaliar da veracidade do que vos tento transmitir.

Quem melhor que Torga, um transmontano de gema para o fazer. A 8 de Setembro de 1983 escreveu no seu Diário XIV na página 62:“Só vistas, a aspereza deste ermo e a pobreza do mosteiro desmantelado. Mas canta dia e noite, a correr encostado às fundações do velho cenóbio beneditino, um ribeiro lustral. E o asceta e o poeta que se degladiam em mim, de há muito peregrinos desta solidão, mais uma vez se conciliam no mesmo impulso purificador, a invejar os monges felizes que aqui humildemente penitenciaram o corpo rebelde e pacificaram a alma atormentada. O corpo a magoar-se contrito no cilício quotidiano da realidade e a alma a ouvir de antemão, enlevada, a música da eternidade"

Após a merecida caminhada e vistas deslumbrantes regressaremos a Montalegre para jantar e pernoitar, pois é de lá que partiremos na manhã seguinte.

Domingo, 3 de Julho Cumpridas as dormidas e higienes convencionais, tomaremos o pequeno-almoço e, aviados de farnel, vamos à caminhada de Domingo.

Percurso circular, bastante acessível, tal como o da véspera, apesar da sua dúzia e meia de quilómetros de extensão. De Frades a Frades, sempre com o Rio Cávado por perto, ora numa margem ora noutra.

Andaremos sempre por caminhos fáceis, de bom piso e excelente perfil; ora mais alto para desfrutar da vista, ora mais perto para o ouvirmos e sentirmos.

Grande parte do trajecto a percorrer tem uma razoável arborização, o que nos permite aproveitar dessa protecção.

Sensivelmente a meio do percurso teremos uma suave e curta descida, compensada com semelhante subida, para atravessarmos o rio e atingirmos a pitoresca aldeia de Fiães do Rio, terra natal de Bento Gonçalves (1902-1942 no Tarrafal). 

Quem quiser e/ou necessitar pode neutralizar aqui.  

Caminhando para montante iremos até ao final, sem grandes sobressaltos e com tempo para paragem e um merecido banho na pequena e simpática Barragem do Alto Cávado.

Um pulinho mais e estaremos em Frades para entrar na camioneta e regressar a Lisboa, sem mais delongas, pois o caminho ainda é longo e Segunda-feira está aí à porta. 

Sugestão: muita água, roupa fresca, um bom chapéu/boné e protector solar; fato de banho indispensável para quem quiser ir a banhos.

Cartografia: Folhas 18, 19 e 32 da Carta Militar de Portugal, na escala 1/25000 do IGE. 

Alojamento: Sexta-feira será na Pousada de Juventude de Braga (com pequeno almoço incluído) e Sábado no Pavilhão Multiusos de Montalegre. Colchonete e saco-cama para pernoitar em Montalegre. Levar toalha para as 2 noites.

Alternativas para alojamento em Montalegre (por conta do próprio):

Casa do Zé Maria - 276 512 457; Residencial Girassol - 276 512 715; Albergaria Pedreira - 935 125 010; Residencial Fidalgo - 276 512 462; Hotel Montalegre - 276 510 220; Casa do Castelo - 276 511 237 / 935 663 060.

Partida: Sexta, dia 1 de Julho, às 19h45 de Algés e às 20h00 de Sete Rios.

Participação em viatura própria: Concentração no Sábado, dia 2, às 10h00, junto ao castelo de Montalegre.

O preço inclui o autocarro, o seguro, as duas noites de alojamento (com um pequeno almoço) e os brindes!


Preços:
Autocarro 69,00€ Menores de 21 anos: 60,00€
Preços:
Viatura própria 39,00€ Menores de 21 anos: 30,00€