Montoito e Monsaraz

Outros Alentejos
2015-04-11 (Sábado)

 


...mais uma deliciosa caminhada...

 

...foi extremamente agradável. Gostei muito... 

...a nossa magnífica caminhada no Sábado...

As belas fotos da Ana Tique em https://plus.google.com/photos/100877183630065216571/albums/6137349165194322849?authkey=CILd9oKsst2LkgE 

 

A não perder o álbum do José Branco Carvalho em https://plus.google.com/photos/107187910970279952749/albums/6136975215018481777?authkey=CM3i7fqO5_77ngE 

Belas fotos no álbum do Álvaro Lourenço em https://plus.google.com/photos/110474945247713864631/albums/6136622512576037537 

 

 





É a última coisa que se podia esperar encontrar no meio do Alentejo!

Chega-se à aldeia de Montoito, começa-se a andar por caminhos de terra e, de súbito, como que caído do céu, surge um castelo medieval. Dir-se-ia o de Guimarães levado de helicóptero até aquelas paragens, e ali largado, no meio de uma frondosa vinha e de uma apetitosa represa.

O Portugal desconhecido ainda vai existindo, e o Real Castelo de Valongo é mais um tesouro perdido neste País à beira mar abandonado. Mandado construir por D. Afonso III, é um solitário bastião integrado na Herdade da Grã, e fica situado a cerca de 35km de Évora, Concelho do Redondo. Raro exemplar de arquitectura medieval, possuía funções militares, mas também de paço senhorial, com uma torre de menagem de traça manuelina, que o valoriza como monumento nacional, que é desde 1910.

O ramal ferroviário desactivado entre Évora e Reguengos, com os seus apeadeiros e pontes em ruínas, constitui o outro elemento nostálgico de mais esta pequena aventura do CAAL; a curto e médio prazo, largas dezenas de km de ferrovia desactivada irá ser transformada em ecopista, aproveitemos pois…

O entorno natural da actividade é o Alentejo em plena pujança primaveril! O montado de sobro, os olivais e vinhas, as galerias ripícolas das ribeiras da Vila, da Pardiela, de Vale de Vasco, e o rio Degebe; quem sabe se voltaremos a ver aqueles três magníficos exemplares de lontra que, saltando da ribeira da Vila, cheiravam com curiosidade os carris da antiga linha ferroviária…

Após o percurso pedestre vamos até Monsaraz e, do alto da fortaleza, lavar a vista no azul do Alqueva, e na magnífica planície alentejana. Vamos ter tempo para desfrutar da monumentalidade desta vila fortaleza, apreciar o alvo casario, e perdermo-nos nas ruas estreitas, e nos seus cantos e recantos soalheiros.

Características do percurso: Linear com cerca de 14km, sem desníveis de assinalar e que decorre no início por um troço da antiga via férrea, ou trilhos laterais que a acompanham, por vezes com algum mato rasteiro. Entrados no montado, o percurso segue por caminhos rurais ao longo das ribeiras. Há que atravessar o vau do Degebe, que nalguns pontos deverá ter um palmo de água, pelo que se torna necessário tirar as botas. Não é possível haver neutralização.

Recomendações: Botas, água, farnel e, para o vau, sandálias de rio ou uns chinelos, ou polainas até ao joelho.

Cartografia: Folhas 461 e 472 da Carta Militar de Portugal, na escala 1/25000 do IGE.

Participação em viatura própria: Local de encontro, às 08h45h, ao km 3 da nacional 256 (após o desvio para S. Manços, direcção Reguengos), junto às placas indicativas dos montes da Mesquita e da Capelinha.

Partida: Às 6h45 de Algés e às 07h00 de Sete Rios.

O preço inclui o transporte, o seguro, a informação e o mapa. 


Preços:
Autocarro 23,00€
Preços:
Viatura própria 12,00€