Chafarizes de Lisboa III

A chegada da água à parte sudoeste da capital
2016-10-01 (Sábado)


Ao passearmos por Lisboa encontramos, a cada passo, os pontos
de água mais monumentais ou mais modestos, desde as grandes
fontes barrocas ao simples chafariz oitocentista, pouco mais do
que uma coluna de onde jorrava a água por uma torneira.

Por vezes,
estes chafarizes são apenas lembranças mortas de uma época
em que a água corria por eles para dessedentar a cidade.
Daí a importância crucial que fontes e chafarizes desempenharam
no desenvolvimento da capital
, dado que permitiram o
acesso da população a água potável com um mínimo de condições de salubridade.

O desempenho desta função vital tornou-os
numa importante referência na imagem e identidade de Lisboa.

Neste terceiro e último percurso da rota dos chafarizes de Lisboa
iremos conhecer os locais que, no século XIX, permitiram a
chegada do precioso líquido aos habitantes da parte sudoeste da
capital, num percurso repleto de história e que nos vai levar aos
outrora limites da cidade e domínios da Realeza, mais propriamente
a Ajuda e Belém.

Iremos igualmente recordar um dos mais sinistros episódios de
ódio e vingança pessoal perpetrados na cidade de Lisboa, o qual
teve como protagonista Sebastião José de Carvalho e Melo – Marquês
de Pombal – com o beneplácito régio de D. José I.

Os motivos de interesse não irão faltar em mais um percurso pela
história da “mui nobre e sempre leal cidade de Lisboa”.

Local de encontro: Largo do Calvário às 14h00. A inscrição é no
local da actividade (6,00€) e inclui o seguro.
Grátis para jovens
até 21 anos.

Início da actividade: 14h30 (duração - cerca de 3 horas e meia).

Observações: Será um traçado pouco exigente em termos físicos,
mas será importante os participantes levarem passe / bilhetes pré
comprados / dinheiro trocado, pois poderemos ter que recorrer a
um transporte público.