Qualquer semelhança entre aquilo que imaginámos e a realidade do local é pura coincidência, e não há fotografia que capte tal grandiosidade. Quando nos aproximamos da falésia, a noção de profundidade quase se perde face à falta de referênciais de dimensão, a sensação aí que podemos experimentar é a de estarmos frente a um cenário pintado numa tela gigantesca.

A descida ao rio, grande desafio deste local, é vivamente desaconselhado pelas autoridades ao comum dos mortais. Descer e subir no mesmo dia é proeza reservada aos mais radicais, e até mesmo os veteranos das caminhadas olham essa actividade com o devido respeito. De qualquer modo, quem não se sentir com a energia necessária para descer ao rio, pode sempre efectuar percursos alternativos, ao logo da falésia, ou fazer apenas parte da descida.

Não querendo deixar o prestígio do Ar Livre por mãos alheias, 3 companheiros, J. Noronha, Aristides e Lurdes, (num grupo de 46 ) fizeram questão de molhar os pés, nas geladas águas castanhas do Colorado.

Outra realidade inesperada é a quantidade de visitantes, que testam a sua resitência física, percorrendo o trilho Brigth Angel (por cada hora de descida dever-se-ão contar com duas horas para subir. A descida ao rio e respectivo regresso poderão demorar até 12 horas e vencem um desnível vertical de cerca de 1400 metros). Escusado será dizer, que a maioria ficará pelo primeiro terço do percurso.

Como noutros locais a vida selvagem não se inibe com os visitantes. Os esquilos estão por toda a parte, e há ainda veados, aranhas e lagartos, isto citando a bicharada que vi.
Quanto à organização protagonizada pelos famosos rangers, (à semelhança de outros parques) só a posso classificar com 20 valores.


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