Extremos da Beira

O rio Ponsul e Barca d'Alva
2007-11-10 - 2007-11-11 (Sábado - Domingo)

Não se realizou nesta data. Vai ser organizada em 01 e 02 de Março de 2008



Para não repetirmos os ambientes já percorridos noutros anos, surgiu-nos a ideia de – já que o local de pernoita se situa perto do limite da Beira Alta com a Beira Baixa – fazermos caminhadas nos seus extremos ou, pelo menos, em áreas bastante afastadas entre si.

 

Escolhemos como caminhada da ida, um troço do rio Ponsul (nas imediações de Castelo Branco) com características diferentes do resto do seu percurso. No dia da volta, rumamos para o outro extremo, para percorrermos a serra do Candedo (já em Trás-os-Montes) com a visão, no início, da calçada de Alpajares e depois, permanentemente, das encostas do Douro, em Barca d’Alva. O ímpeto do caudal do Ponsul e o colorido das vinhas do Douro são outros motivos de interesse.

Sábado, 10 – O rio Ponsul

O início é na Mata, povoação onde fica situada a Quinta de Belgais, de Maria João Pires, nas margens do Ponsul. Partimos daí, descendo para a caudalosa ribeira de Alpreade, que num apertado vale, se encontra com o Ponsul. Abandonamos o seu leito, para o voltarmos a encontrar na ponte da Munheca. Passamos para a margem esquerda, e acompanhamos o rio até este se libertar das apertadas margens e correr mais espraiado. Agora que o rio vai livre, é hora de voltarmos para trás (5km até ao autocarro).

Características do percurso (2/3 botas):

Como há neutralização na ponte da Munheca, podemos dividir o percurso em dois: o primeiro, com 7,5km a fazer em quatro horas, tem como única dificuldade, um desnível de 100m, sendo o  resto por caminhos. O segundo, com 10km, também tem uma subida de 100m por caminhos, tal como o restante percurso.  

Domingo, 11 – Barca d’Alva

Nas imediações da famosa calçada de Alpajares, vamos iniciar a ascensão à serra do Candedo. Alcançada esta, é hora de descansar do esforço e contemplar - para norte o vale da ribeira de Mós, enquanto para sul, são terras de Espanha, o rio Douro e Barca d’Alva. Depois é caminhar pela cumeada até atingir o ponto mais elevado (MULHER, 760m), para depois ser hora de baixar, num trajecto com vistas constantes sobre o Douro. Antes do final (na Qta da Barca), ainda passamos pela Quinta da Batoca, que foi de Guerra Junqueiro. As vinhas estarão com aquela bela cor amarelo/arroxeado, é tempo de cogumelos e laranjas, mas não percam tempo a colhê-las, para não chegarmos muito tarde a Lisboa…

Características do percurso (2/3 botas):

São 15km a fazer em sete horas. Tem de início uma subida de 340m (no espaço de 1,5km), numa encosta sem caminho, mas também sem vegetação. Os últimos 8km são sempre a descer (620m de desnível), por caminhos. Antes da descida há uma neutralização para quem já estiver cansado.  

Cartografia: Folhas 142, 281 e 293 da Carta Militar de Portugal na escala 1/25000 do IGE. Recomendações: Binóculos, bastão (para o 2º dia), frontal e protecção para o frio e chuva, além de almoço para os dois dias. Durante os percursos não se atravessa qualquer povoação. 

Alojamento e alimentação: O jantar de Sábado, pequeno-almoço e lanche ajantarado de Domingo, serão na Associação Cultural e Recreativa da Aldeia de S. Sebastião, assim como o alojamento, que será em camarata (levar saco cama e toalha). Quem quiser poderá montar tenda no local. Também existem bungalows, devendo os interessados contactar o Sr. Joaquim (936 025 235). Como última alternativa, as várias pensões e hotéis de Vilar Formoso e Almeida. 

Participação em viatura própria: Concentração no Sábado às 9h50, na Mata (Castelo Branco), povoação situada a norte da EN240, entre Escalos de Baixo e Ladoeiro. No Domingo a concentração será em Barca d’Alva, às 9h15. 

Partida: Sábado às 6h45 de Algés e às 7h00 de Sete Rios.

O preço inclui: o alojamento em camarata ou tenda, o jantar de Sábado, o pequeno almoço e o lanche ajantarado de Domingo


Preços:
Autocarro: 87,00 €/ Menores 21 anos 56,00 €
Preços:
Viatura própria: 62€ / Menores 21 anos 51,00 €