CAAL Clube de Actividades de Ar Livre - Caminhadas, Montanhismo, Orientação e Escalada

o álbum de Joaquim Muchaxo 

Na década de noventa foram várias as caminhadas que fizemos por este rio acima, por via da barragem de Alqueva. Concluída esta, voltámos em 2005 para fazer o troço entre Pedrógão e Alqueva, pois o contra-embalse estava quase pronto.

Agora sem qualquer barragem no horizonte, voltamos ao rio grande do sul, com a ideia de o percorrermos entre Pedrógão e Mértola.

Este ano vamos começar na Ponte de Serpa, descendo ao longo do rio animado por centenas de garças e outras aves aquáticas. As azenhas, com pescadores e grupos em piquenique, são umas três.

Quando o vale aperta e os caminhos faltam, rumamos para S. Brás, na estrada.

Depois, é a visita a Serpa, que vai começar 1km a sul, no alto da serra de S. Gens (N. Sr.ª de Guadalupe). O dia está a terminar, e Raul Proença refere-se assim a este momento:

“No crepúsculo, o esvaimento do sol impregna tudo isto duma poesia misteriosa, onde as coisas se quedam num silêncio de beatitude e os campos em volta tomam a tonalidade incomparável. Deus também foi carinhoso, por vezes, com a terra alentejana. E de facto vale a pena vir a Serpa só para ver morrer o sol.” 

Características do percurso: São 14km, a fazer pelos caminhos típicos do montado alentejano, mas grande parte será junto ao rio, por caminhos arenosos.

Cartografia: Folhas 522 e 532 da Carta Militar de Portugal na escala 1/25000 do IGE.

Partida: Às 7h15 de Algés e às 7h30 de Sete Rios. 

Participação em viatura própria: Quem vai de Beja para Serpa pela EN260 deverá estacionar cerca de 1000m após a passagem da ponte do Guadiana, onde puder, e antes das 10h00. É nesse local que começa a caminhada.