Podem ver o álbum do companheiro José Calixto em http://picasaweb.google.com/jcarloscallixto/CimosDoMogadouroCAAL#
IMPERDÍVEL! Venham daí! Uma experiência inesquecível!
Devido à decisão da construção da barragem do Baixo Sabor, decidimos continuar com o mesmo espírito que levou a percorrer o Guadiana (aquando da construção de Alqueva).
Assim, enquanto que em 2005 e 2006 andámos pelas áreas que mais afectadas serão pela barragem, este ano, optámos por locais mais a norte e onde os efeitos da subida das águas menos se farão sentir.
O nome do projecto deixa de ser “Baixo Sabor”, para passar a chamar-se “Cimos de Mogadouro”. A acastelada vila do Mogadouro – por via da existência de um camping – passará a ser a nossa base.
E assim, num dia serão os montes que a envolvem, para no outro serem os vales (do Sabor) que só daqueles se descobrem.
Sábado, 27 – Por montes...
O início é na povoação de Vale do Porco, na face oriental da serra do Mogadouro. A noroeste vê-se a fiada rochosa das serras de Zava e Figueira; é para lá que nos dirigimos, almoçando (só há cafés) na povoação de Zava.
Depois, subimos à serra da Figueira para um momento de contemplação. A seguir é tomar o caminho de Mogadouro, e visitada a vila... talvez acampar.
Características do percurso (2/3 botas): São 16km, feitos na quase totalidade por caminhos, excepto um saltar de pedra em pedra, na serra da Figueira.
Por volta do km10, há neutralização que coincide com a hora do almoço, em Zava.
Domingo, 28 – ...e vales
Início na pequena e rústica aldeia do Salgueiro, com o objectivo de passar para o lado do vale que à nossa frente se depara. A descida é bastante agradável, com o forte odor dos figos, o esvoaçar tonto das borboletas e, levantando o olhar, o planar das águias e do abutre do Egipto.
Já junto às águas do Sabor, o voo rasante, da cegonha preta (nós vimos isto tudo, quando do reconhecimento!).
Segue-se a travessia, a vau, do rio e no Vale da Bouça, é hora de almoço, mas com tempo de sobra para uma banhoca nas águas quentes.
Depois, como temos que sair daquele buraco, a subida até Castro Vicente. Jantamos pelo caminho e, antes da meia noite, estamos em Lisboa.
Características do percurso (3 botas): São apenas 11km, não há neutralização e a única dificuldade é a subida no final (400m), mas que é para se fazer devagar, já que pode estar calor e o vale merece contemplação... Só não existe caminho na passagem do rio, onde a água deve passar os joelhos.
Recomendações: As botas de montanha nem são muito necessárias... as de água é que dariam jeito (travessia do rio).
Principalmente para o 2º dia, deve levar-se bastão, almoço, fato de banho, protector solar e 2 litros de água.
Cartografia: Folhas 92, 106 e 107 da Carta Militar de Portugal, na escala !/25000 do IGE.
Alojamento: Na Sexta será na Pousada de Juventude de Vila Nova de Foz Côa e, no Sábado, no Parque de Campismo de Mogadouro, na Q.ª da Agueira (paredes meias com a vila).
As pensões são inúmeras; adiantamos duas: A Lareira (telef. 279342363) e S. Pedro (telef. 279343402).
Partida: Sexta às 19h15 de Algés e às 19h30 de Sete Rios.
Participação em viatura própria: Concentração no Sábado, às 10h15, em Vale de Porco.
A povoação fica (para quem vem de sul pela EN221) no cruzamento para a direita que surge cerca de 4km, depois de Castelo Branco.