Na década de noventa, foram várias as caminhadas que fizemos por este rio acima, por via da barragem de Alqueva.
Concluída esta, voltámos em 2005 para fazer o troço entre Pedrógão e Alqueva, pois aquela barragem estava quase pronta.
Sem qualquer barragem no horizonte, voltámos ao rio grande do sul, com a ideia de o percorrermos entre Pedrógão e Mértola. E foi assim que já se fizeram “O Guadiana em Serpa” (Abril de 08) e “O Festival islâmico de Mértola” (Maio de 09).
Hoje, é a vez de Moura.
Desta vez vamos caminhar para norte ao longo das suas margens, mais precisamente entre Brinches e Pedrógão. Podemos assim apreciar várias azenhas com o repousante barulho da água nos seus açudes já meio danificados; as energias agora são outras e lá está uma central solar em Brinches.
Inúmeras aves aquáticas esvoaçam e poisam nas margens e, quando atravessamos herdades, são essencialmente vacas que aparecem.
O rio é largo, correndo mansamente, mas lá para o final surge uma ilha granítica que o aperta, pelo que fizeram aí a barragem do Pedrógão.
Esta já nós conhecemos, logo vamos conhecer antes, cultural e gastronomicamente, a cidade de Moura, famosa pela sua água e azeite.
Características do percurso:
São 21km a fazer pelos caminhos típicos do montado alentejano, mas grande parte será junto ao rio, por caminhos arenosos.
Os desníveis são insignificantes (60m no máximo) e a maior dificuldade será a passagem de uma ou outra fiada de arame farpado. Há neutralização ao km11.
Cartografia: Folhas 511 e 522 da carta Militar de Portugal, na escala 1/25000 do IGE.
Partida: Sábado, de Algés às 6h45 e de Sete Rios às 7h00.
Dadas as características específicas desta actividade, não é possível a participação em viatura própria.