Ainda há Aldeias com Vida Comunitária

Covas do Monte
2010-06-19 - 2010-06-20 (Sábado - Domingo)


Já lá tínhamos ido, já por lá andamos desde 1991!

Mas desta vez tudo foi diferente, tudo melhor!

Abriram-se as portas das capelas de S. Macário, ouvimos as lendas na esplanada do café da Pena...

E como estava linda, com o rio ali ao lado, a grande descida para Covas do Rio!

E as gentes, as pessoas de Covas do Monte!

Como simplificaram as dificuldades da logística que um grupo destes coloca, estiveram sempre presentes, serviram um jantar feito com o saber e o carinho serrano, cuidaram dum campismo simples e bem confortável!

E como foi espectacular a ascensão de domingo, 500m de desnível ao ritmo de 200 cabras e com a simpatia do jovem "pastor" Filipe.

E uma lição, hoje e de sempre: Com o CAAL vale sempre a pena ir, mesmo quando "já lá estivemos" 




Não percam as reportagens de:

Luisa Pinto Ferreira

http://clubearlivre.org/v/actividades/2010/junho/covas/lpf/

Paulo Goucha

http://clubearlivre.org/v/actividades/2010/junho/covas/pg/

José Veloso

http://clubearlivre.org/v/actividades/2010/junho/covas/jv/

José Baltazar Aurélio

http://clubearlivre.org/v/actividades/2010/junho/covas/ba/ 

http://picasaweb.google.pt/opassodegigante/CovasDoMonte0610?feat=email# 


A Maria viu assim a actividade:

Bom, em tempos parcos, vou ser parca:
 
1- gostei muito de ser conduzida por três mulheres muito especiais: Anne-Marie, Emília Cabeleira, Irene, qual delas a mais bonita, por dentro e por fora;
 
2-gostei de ter sido acordada por um galo que teve insónias às quatro da manhã e que me pôs a pé às cinco, hora à qual me levantei e, com um velhote da aldeia, vi sair centenas de cabras a caminho dos montes, apenas guiadas por duas mulheres , também da aldeia de vida comunitária;
 
3- gostei das paisagens povoadas de animais ( as cabras ), gostei de centenários castanheiros, impressionantes de tamanho e beleza, gostei de refrescar os pés a e as pernas nas águas de uma pequena ribeira;
 
4- gostei de todos os companheiros, simpáticos, coesos, solidários, alegres, bem-dispostos, disponíveis;
 
5- gostei de ter lido " Carta para Josefa para minha Avó", no autocarro e no regresso, de modo comovido, maneira  muito pessoal de me despedir de Saramago (que partiu  ou numa jangada de pedra ou  levantado do chão , dentro de alguma passarola, movida por aquilo de que os sonhos são feitos: as vontades).


Por caminhos de cabras, seguir as pegadas dos pastores seguir as pegadas das cabras;

em caminhos de pastores andar no monte, andar a monte entre vales e cabras ter as cabras por guias, o xisto na mira e o cabrito na lenha 

1º dia Sábado 19 de Junho - Após a chegada a S. Macário, alcançaremos o ponto mais alto da serra, que oferece panorâmicas deslumbrantes (360º).

Visitaremos as capelas e almoçaremos no parque das merendas.

A partir deste local, iniciaremos então a nossa caminhada, por trechos alcatroados e corta mato, descendo até à aldeia da Pena - ‘onde o morto matou o vivo’ -, que visitaremos.

Prosseguiremos, entre escarpas e montes, até Covas do Rio, onde eventualmente poderemos tomar banho nas poças do rio.

A caminhada termina em Covas de Monte. 

Aí, depois de montar as tendas, espera-nos outro programa aliciante: um serão temático que começa por cabrito ou vitela assados em forno de lenha, o jantar tradicional servido no restaurante ‘Os Amigos de Covas do Monte’ seguido do visionamento do documentário de Victor Salvador sobre esta aldeia, intitulado ‘Névoas no Vale’.

Estarão presentes alguns protagonistas do filme com quem será possível conversar.

Poderá ser encomendado no restaurante, um farnel de ‘progreiro’ ou ‘pobreiro’ para Domingo, por 4€ (serão fornecidos pormenores no autocarro).

Quem optar por pernoitar na residencial deverá ainda fazer um percurso de cerca de 1 hora de camioneta (percurso que será repetido, no sentido inverso, no Domingo de manhã).  

2º dia – Domingo, 20 Iremos com os pastores - ‘pobreiros’ ou ‘progreiros’ - e o rebanho composto por centenas de cabras, na direcção do Portal do Inferno.

Os ritmos de caminhada poderão ser mais rápidos ou mais lentos, consoante o ritmo das cabras

Subiremos cerca de 600 metros, por caminhos traçados somente no início e depois a corta mato até alcançar a estrada alcatroada, próximo da ‘barragem’.

A neutralização de um troço alcatroado permite-nos retomar e finalizar a caminhada com uma fácil, grande e bela descida, em estradão, com largas vistas para a Bacia do Vouga e serras enquadrantes, até à aldeia do Fujaco, onde poderemos admirar as casas tradicionais de xisto.

Se chegarmos a tempo, é possível tentar, para quem quiser, almoçar no restaurante ‘O Rochedo’, em Fujaco-Sul. 

Seguiremos de autocarro até S. Pedro do Sul onde, se houver tempo e vontade, teremos a possibilidade de tomar um banho na confluência do rio Sul com o Rio Vouga. 

Características do percurso: Grandes desníveis, vencidos na maioria no sentido descendente, com grandes trechos em estradão e alguma estrada alcatroada com pouca sombra. 

Recomendações: Imprescindível o uso de botas de montanha e aconselhável o uso do bastão. Levar muita água, protector solar, chapéu. 

Cartografia: Folha 156 da Carta Militar de Portugal, na escala 1/25000 do IGE. 

Alojamento: A zona de acampamento em Covas do Monte, recentemente criada, possui 2 casas de banho equipadas com duche (água aquecida por painéis solares), lavabo e sanita.

Alojamento alternativo unicamente no restaurante-residencial ‘O Manjar do Retiro’, situado a cerca de uma hora de Covas do Monte, em S. Félix (telef 232 723 604; telem 968 023 814).

Reservar com muita antecedência. 

Partida: Sábado, dia 19, às 6h45 de Algés e às 7h00 de Sete Rios. 

Dada a especificidade desta actividade, não é possível a participação em viatura própria.

O preço inclui o jantar e o campismo.


Preços:
Autocarro 72,00€ / Menores de 21 anos 40,00€