A Caminho de Fátima

Mais um passo na peregrinação
2013-01-13 (Domingo)

Hoje, no Caminhos de Fátima, as nuvens foram rainhas.

 

Mais fotos deste passeio no album da Teresa Santos em https://picasaweb.google.com/teresasantos.caal/Fatima


Neste dia vamos ter connosco Carlos Alberto Gil conhecido pagador de promessas.

 

Ele que já fez, inúmeras vezes, o trajecto Lisboa – Fátima dispôs-se a acompanhar-nos neste caminho, um pouco diferente do habitual, e estará à nossa disposição para nos falar desta sua forma de ajudar peregrinos que, por qualquer razão, se vejam impedidos de pagar a sua promessa. Ao longo do dia estará à disposição para responder a perguntas que lhe queiram fazer.

 

Desta vez vamos fazer mais um troço do percurso que, um destes anos, nos fará chegar a Fátima.

Esta nossa actividade tem por objectivo percorrer, ao longo de várias etapas, o caminho feito pelos peregrinos no trajecto Lisboa – Fátima.

No entanto, grandes troços deste percurso são por estrada asfaltada, por vezes, durante vários quilómetros seguidos. Por essa razão, e sempre que possível, optámos por ir por caminhos alternativos, mais seguros e com um piso mais ‘macio’ procurando, no entanto, não nos afastarmos demasiado do caminho original e retornando a ele logo a seguir.

Embora o troço anterior tenha terminado em Alverca, vamos iniciar esta nossa actividade junto à estação de Caminho de Ferro de Alhandra pois o trajecto Alverca – Alhandra, dos Caminhos do Tejo, é pouco interessante e decorre inteiramente pela Estrada Nacional nº 10.

Depois de percorremos algumas ruas, da simpática localidade de Alhandra, chegamos a um passeio ribeirinho que nos vai fazer acompanhar o Tejo até Vila Franca de Xira.

Aqui atravessaremos o Jardim da Cidade e teremos oportunidade de ver um local onde vivem avieiros, nómadas do rio, que, como afirmou Alves Redol, descendem de pessoas vindas de Vieira de Leiria em busca de uma vida melhor durante o Inverno.

Depois passaremos por baixo da Ponte Marechal Carmona, inaugurada em 30 de Dezembro de 1951 que, com os seus 1224m de comprimento, assegurava, nessa altura, de forma eficaz o trânsito entre as duas margens, principalmente para quem queria apenas deslocar-se no sentido sul-norte ou norte-sul, sem passar pela Capital.

Com esta ponte Vila Franca de Xira tornou-se o principal ponto de passagem de e para além-Tejo, já que ainda não havia em Lisboa qualquer passagem entre margens sem ser de barco.

Abandonando esta ponte iremos depois até Vila Nova da Rainha ou até Azambuja, dependendo da velocidade de andamento do nosso grupo.

Quem o desejar pode neutralizar em diversos locais, mais concretamente sempre que haja uma estação de comboio (Vila Franca de Xira – Castanheira do Ribatejo – Carregado - Vila Nova da Rainha).

Características do percurso:

Actividade sem dificuldades de maior que decorre, por terreno praticamente sempre plano, maioritariamente ao longo de estradões.

Recomendações: Aconselha-se o uso de botas de montanha ou calçado cómodo.

Cartografia: Folhas 390 e 404 da Carta Militar de Portugal, na escala 1/25000 do IGE. 

Concentração: Às 9h30 no parque de estacionamento da estação de Caminhos de Ferro de Alhandra.

Inscrição no local da concentração (preço 5,00€).

O preço da atividade inclui o seguro.