Vamos conhecer as hortas urbanas de Lisboa

A identidade da cidade assenta nas suas características rurais
2013-12-07 (Sábado)

 


Já há belas fotos de um dia bem passado!

Não percam todas as fotos desta encantadora actividade feitas pela Ana Tique em https://plus.google.com/photos/100877183630065216571/albums/5955079872505930849?authkey=CNv405eNkOqTzAE

O álbum do José Manuel Pombo Duarte em https://plus.google.com/photos/102833700902571306664/albums/5955178750098326977?gpinv=AMIXal-4Ou7sMHxeNOv11Yz2sX85FkRgRD2nxAKOTj-oUg_iI7wwp-0qzW5BRVjZLaclI4xb8-HMgcj6Me9pxKAenykRFaEkK-Tt8LzCZ88pMoChPyTh_MQ&cfem=1&authkey=CJSP4Oj4iqCH7AE 

 


A Assessoria do Ambiente do CAAL propõe
nesta actividade a descoberta das hortas urbanas
, numa forma diferente de ver a cidade de Lisboa.

As hortas estão na ordem do dia, destacando-se, para
além do seu papel social, as suas vertentes recreativa e pedagógica.

A preocupação ambiental, presente nas actividades do
CAAL, é aqui explicitada pela aproximação dos habitantes da cidade às suas
raízes, tal como dos sócios do nosso Clube, muitos deles já hortelões
habilitados, que cultivam plantas em quintais, talhões, varandas ou até
parapeitos.

Convidamos os sócios para participarem nesta
actividade e trazerem o testemunho das suas culturas hortícolas e para uma troca
de experiências e de sensibilização nesta temática.

Sabiam que as primeiras hortas urbanas
formais da cidade de Lisboa surgiram no parque do Museu do Traje?
E que há também hortas na Alta de Lisboa, em
Benfica, em Telheiras, no Vale de Chelas (a maior horta urbana portuguesa) e
nos Olivais, na Fábrica Braço de Prata…

As hortas urbanas também se multiplicaram em Beja,
Azambuja, Figueira da Foz, Coimbra, Porto, Braga e no Funchal, graças a
múltiplas chamadas de atenção do arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles
que defende a integração da ruralidade no interior da cidade sobretudo por
razões históricas e culturais, referindo que foi a partir da agricultura que a
cidade nasceu, assim como também valoriza o papel social destes espaços na
subsistência dos agregados familiares de menores rendimentos.

De horta em horta, de parque em parque,
de quinta em quinta, vamos dar uma volta a algumas das hortas de Lisboa
, falar com os munícipes que as cultivam e saber como
foram criadas.

Vamos também visitar o Templo Hindu, o Parque do
Monteiro Mor (Museu do Traje), os núcleos antigos de Telheiras, do Paço do
Lumiar e da Ameixoeira, a Alta de Lisboa e os parques das Quintas da Paz, das
Conchas e dos Lilases, no Paço do Lumiar, e de Santa Clara, na Ameixoeira.

Vamo-nos centrar nas freguesias do
Lumiar e de Santa Clara
onde há
cinquenta anos ainda predominavam as quintas e o espaço rural, cuja memória
vamos encontrar na toponímia, na designação das novas urbanizações e em alguns
palácios, já recuperados ou ainda em ruínas.

Características do percurso: Circular, com cerca de
12km de extensão, e possibilidade de neutralização nas estações de metro. O
caminho, em piso variado e predominantemente urbano, não apresenta dificuldades
de maior.
 

Recomendações:  É aconselhável o
uso de botas ou calçado confortável.

Cartografia:  Mapa da cidade de Lisboa.

Início:  Às 9h00, na entrada da Quinta das Conchas (Rua
Luís Pastor de Macedo), próxima do metro com o mesmo nome da quinta.

A inscrição será efectuada no local de
início da actividade.

O preço de 6,00€ inclui a informação, o seguro e o
mapa, bem como a entrada no parque do Monteiro Mor.