P’lo Cano Abaixo

Por entre fornos e azenhas, rumo à Torre de Camões
2014-02-15 (Sábado)






Uma bela actividade no Alentejo!

E podem ver as fotos da Isaura Tavares em: https://plus.google.com/photos/110689526073053933398/albums/5980777184134693985?gpinv=AMIXal-dkqP-cGi0nY6npzXhziYSLr0K5PG5zFNyos4bBKXDANwnKPN3PYhaNs2AF2hzQFNLe2z-94SPsirDsAup3sjhu1G3CYlod5mLLLAK0yNUHp12sgw&cfem=1 

O álbum do José António B. Aurélio em: https://picasaweb.google.com/opassodegigante/Cano0214?authkey=Gv1sRgCK_KyqDT27vokwE&feat=email 

 












Companheiros!

Uma vez que no próximo sábado
arriscávamo-nos a ir de enxurrada “P’lo Cano Abaixo”, esta
actividade é reagendada para o próximo dia 15/02/14, também um sábado, e onde o
sol já dará um ar
de sua
graça, iluminando o
verde dos pastos, com aquela luz dourada,
etérea, tão característica do Alentejo.

Os vetustos saberes e gostos
tradicionais continuarão à espera da nossa visita, e para vos aguçar o apetite,
infra segue um link, onde a D. Octávia nos mostra como se prepara um acepipe,
que “intigamente” só ia à mesa de “casa farta”.


Bom apetite!

https://www.youtube.com/watch?v=QE7ewo2SMpc&feature=player_embedded








Pelo cano? 

Não, Cano (Sousel), local escolhido para este passeio
pedestre
, embora tenha como primeiro atractivo patrimonial a descoberta da Torre
do Álamo ou de Camões
, é pródiga em centros de interesse para aqueles que
buscam no campo a compreensão de antigo saberes.

Zona abundante em água, característica que estará na origem do
seu nome – Cano do latim cannum, local
de águas abundantes – é percorrida pela memória de sistemas de levadas que
ligavam azenhas e pisões
, numa zona de intensa implementação da
olivicultura e produção de azeite; passando a ribeira das Barrocas deparamos
com o magnífico aqueduto que serve o complexo de azenhas ditas da
Violante, do Ferrador e do Zambujeiro.

Aqui e além ainda fumegam velhos fornos de carvão
vegetal
que, a par do descortiçar dos sobreiros no Verão, revelam alguns
dos usos do montado.

No início da Primavera, é comum encontrar as pessoas da
vila a apanhar espargos selvagens nas suas ‘pedaleiras’. Bom, é bem mais
fácil saboreá-los no prato… Ainda em Fevereiro se poderá assistir ao final do
período da apanha da azeitona.

Pastos viçosos alimentam o gado vacum da Herdade do
Álamo, onde a produção tem denominação de origem. É nesta propriedade que se
situa a Torre do Álamo, edifício enigmático, de finais do ‘quattrocento’, e com influências renascentistas na
sua arquitectura. A sua localização estratégica entre Avis, Estremoz e Evoramonte
faz pensar num edifício com funções militares. A ligação à herdade é feita
através de um curioso muro em arcadas, e está muito bem implantada na paisagem.
A torre é popularmente designada por Torre de Camões, uma vez que
algumas fontes dão como certa a propriedade da torre, e da herdade onde se
insere, à família do poeta.

Características do
percurso:
Circular com cerca de 11km, caracterizado por um
relevo suavemente ondulado, com um paisagem onde predomina o olival, o montado
de azinho e as pastagens, e que decorre por caminhos rurais, sem cercas e
porteiras, mas com algum gado.

A acompanhar-nos, a serra de São Bartolomeu e a
sua chaga, originada pela exploração do célebre mármore da região de Estremoz.

Nesta
actividade vamos também ter a oportunidade de apreciarmos alguns produtos de
excelência, produzidos nesta vila alentejana.

Para esse efeito, teremos
visitas à Salsicharia Canense, à Queijaria Saianda, e ao ‘Templo do Azeite’
,
conjunto comercial-museológico, instalado num antigo lagar de azeite,
desactivado nos anos cinquenta, e convertido em espaço museológico.

A par da
loja, aqui se expõem as alfaias, os equipamentos e os utensílios outrora usados
nos lagares de azeite.

Recomendações: Levar botas, água e
farnel.

Cartografia: Folhas 397 e 411 da Carta
Militar de Portugal, na escala 1/25000 do IGE.

Partida: Às 6h45 de Algés e às
07h00 de Sete Rios.

Participação em viatura própria:
Local de encontro, às 09h30 frente ao ‘Templo do Azeite’, Cano (Sousel): saída
4 da A6 e seguir a nacional 4 até ao Cano; o ‘templo’ situa-se à esquerda,  cerca de 300 metros após a entrada na vila.

O preço inclui o transporte, o seguro e a informação.

 


Preços:
Autocarro - 24,00€ Menores 21 - 12,00€
Preços:
Viatura própria - 8,00€ Menores 21 - 6,00€