Não sabem o que perderam!
Como "castigo" deliciem-se com as fotos!
Vejam o álbum do José Branco Carvalho sobre nossa magnifica atividade de ontem do Rio Alva: https://plus.google.com/photos/+Jos%C3%A9BrancoCarvalho/albums/6032928352362052481?authkey=CJaxnr2UzeevUw
Aqui vai o link para as fotos de mais uma
encantadora atividade. Adorei. Ana Tique https://plus.google.com/photos/100877183630065216571/albums/6032975327073660449?authkey=CMe1pZyx15fxuQE
O álbum da Teresa Santos em:
https://plus.google.com/photos/100457451665543708197/albums/6032903490798496753?banner=pwa
De Poiares, o Ricardo Peneda mandou um link para as fotos desta bela actividade https://www.facebook.com/media/set/?set=a.861962440498253.1073741853.781781701849661&type=1
Reza
a lenda que os três rios nascidos na
Serra da Estrela – Mondego, Zêzere e Alva – tiveram uma discussão sobre quem seria o mais valente e
resolveram fazer uma corrida, quem chegasse primeiro ao mar, seria o vencedor.
O Mondego saiu cedo, foi-se fortalecendo pelo
caminho, atravessou Coimbra e chegou ao mar na Figueira da Foz. O Zêzere perdeu-se e acabou por se
tornar um afluente do rio Tejo.
O Alva, esse passou a noite a contar
estrelas, qual sonhador e poeta adormeceu, partiu atrasado, tentou recuperar o
tempo perdido rompendo montes e rochedos, atravessou penhascos e vales, mas … acabou por se tornar um afluente do Mondego.
No
entanto, o seu espírito de poeta ficou nas paisagens que atravessa e nas
margens que o rodeiam.
Nesta
nossa actividade vamos ter a oportunidade de nos encantarmos com o espelho da água límpida deste rio,
considerado um dos mais puros da Europa.
O
primeiro contacto com o Alva será na Barragem
das Fronhas, local de pescarias e de saída para ‘marinheiros’ de água doce,
pois é daqui que partem as canoas para passeios pelo rio.
E,
nesta actividade, quem quiser pode ‘pagaiar’ em vez de andar, isto é, pode,
pagando o excedente, fazer o percurso de canoa e acenar aos pedestrianistas,
aproveitando para tirar belas fotos que poderá, depois, comparar com as dos
companheiros que optaram pelo percurso pedestre.
A nossa caminhada
decorrerá por trilhos e caminhos tradicionais ao longo do Alva, quase sempre com o rio à vista,
descobrindo recantos encantadores, meandros surpreendentes, ínsuas profusamente
cultivadas e antigas moendas, até chegarmos à Moura Morta.
É
nesta aldeia ribeirinha, a que D. Afonso Henriques concedeu, em 1151, um dos
forais mais antigos de Portugal, que vai decorrer o nosso almoço que, desta vez, não vai na mochila.
Com
o apoio da Confraria da Chanfana de
Poiares, vamos poder saborear o prato tradicional da região – a chanfana –
bem como umas febras assadas, isto num dos mais emblemáticos e belos locais
das margens do rio onde, se o nosso horário o permitir e a meteorologia
colaborar, poderemos, ainda, tomar um
refrescante banho.
Findo
o almoço e a confraternização com as
pessoas da Moura Morta, cuja hospitalidade beirã poderemos comprovar,
seguimos até à Ponte da Mucela,
povoação que o Alva divide por 2 concelhos, de um lado Vila Nova de Poiares e
do outro Arganil.
Continuamos
a acompanhar o rio até à praia da Lapa,
junto a Paradela da Cortiça, onde o
atravessamos a fim de fazermos a parte final do percurso na sua, não menos
bonita, margem direita até chegarmos a uma das mais belas, senão a mais bela, praia deste rio – a do
Vimieiro.
Com um espelho de águas
cristalinas e rodeada de um verde luxuriante, esta praia inspira tranquilidade. Na sua encosta encontramos um
conjunto de casas edificadas em xisto,
assim como um moinho de água e uma roda de rio que proporcionam ao local
um ambiente pitoresco e acolhedor.
Neste
pequeno paraíso, onde termina a nossa caminhada, podemos acabar a nossa
actividade tomando um banho retemperador.
Característica do percurso: Cerca de 13,7km por trilhos e
caminhos tradicionais, com piso algo irregular mas sem grandes declives.
Há possibilidade de
neutralização na
aldeia da Moura Morta.
Recomendações: É aconselhável o uso de botas de
montanha e, eventualmente, de bastões.
Levar
calças compridas, fato de banho e toalha.
Cartografia: Folha 231da Carta Militar de
Portugal, na escala 1/25000 do IGE.
Partida: Às 6h45 de Algés e às 7h00h de Sete
Rios.
Participação em viatura
própria: Local de
encontro às 10h00 na Barragem das Fronhas.
Face
às características do percurso e à morfologia da região, a participação em
viatura própria deve ser participada ao Clube.
Canoagem: Quem pretender fazer canoagem terá de
fazer a inscrição prévia no Clube até ao
dia 1 de julho. Aluguer de canoas (por conta própria): 15€/pessoa (este
preço diz respeito a uma canoa a ser utilizada por 2 pessoas, pelo que se
recomenda que quem estiver interessado assegure um parceiro).
O preço inclui o
transporte, o seguro, a informação, os mapas e o almoço (chanfana
com batatas cozidas e grelos; febras com arroz; bebidas; ‘poiarito’, doce
típico de Vila Nova de Poiares; café). O preço não inclui a canoagem.