Vejam o álbum da Jonas Martins em https://picasaweb.google.com/115894224377148110634/AFRICA20151A24DeAgosto?authkey=Gv1sRgCIT0t663kISdIw
As fotos da Luisa Pinto Ferreira em http://clubearlivre.org/v/actividades/2015/ag/africa/LPF/
São 4-os álbuns-4 do José Aurélio!
Um sucesso de actividade com toda a gente feliz!
Começam a chegar fotos desta fantástica actividade!
Sigam o dia a dia desta aventura no face do CAAL http://www.facebook.com/pages/Clube-de-Actividades-de-Ar-Livre/117568384922413
Boa Viagem, Companheiros
Esgotado!
A viagem de uma vida, ou uma viagem de sonho? Difícil de
classificar!
De Victoria Falls, a capital africana da aventura, à capital
turística do sul de África, Cape Town!
Quatro
países, 5000km de paisagens grandiloquentes, santuários de vida animal, eco
sistemas únicos!
Uma viagem de paixão, uma viagem de tal diversidade e
fascínio que se torna difícil de visualizar. Chobe, o Okavango, as cataratas
Vitória, Etosha, o Namib e o Kalahari, ou o povo San, através deles iremos
viver experiências inesquecíveis, e despertar sentidos um tanto ou quanto
embutidos pela vida moderna. Sentir na pele o pulsar de África, expresso na
multiplicidade e intensidade dos sons, na imensidão dos céus e na grandiosidade
do pôr-do-sol, a savana que se perde de vista e o cheiro da terra! Daquela
África que, sim, nos entra em casa pela TV, mas também aquela à qual respondemos
subconscientemente, a das nossas origens: podemos desconhecê-lo academicamente,
mas o gene mais antigo que possuímos, e que é comum a todas as populações
modernas, tem origem há 80.000 anos nos Khoe-San!
No fundo, sabemos que há 40.000 anos partimos do Namib para a
grande migração!
Victoria Falls NP (National Park): as mais espectaculares cataratas
do mundo situam-se no Rio Zambeze, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe. Têm cerca de 1.708km de largura, e
altura máxima de 108m. Livingstone
foi o primeiro ocidental a vê-las, em 1855, e deu-lhes o nome em honra da rainha
Vitória; o nome local é Mosi-oa-Tunya,
que significa ‘fumo que troveja’. É capital da aventura, e património mundial
da Unesco.
Chobe NP (National Park): esta
reserva é um dos destinos essenciais do Botswana.
As luxuosas planícies aluviais, densas florestas, e o rio Chobe alimentam um
ecossistema sensível, proporcionando uma das maiores concentrações de vida
selvagem de toda a África. Conhecido pelas suas grandes manadas de elefantes
(cerca de 120.000), estas são apenas a ponta do iceberg: milhares de zebras,
hipopótamos, búfalos, girafas, antílopes, crocodilos, e uma miríade de predadores
e de aves. Num safari no rio Chobe, a moldura de mamíferos, aves e répteis, ao
longo das margens, é o sonho de um fotógrafo.
Makgadikgadi NP (National Park): esta
depressão, no meio da savana seca do nordeste do Botswana é tudo o que resta de um imenso lago, que recebia as
águas dos rios Zambeze, Okavango e Cuando. Actualmente é um conjunto de várias
bacias salgadas com cerca de 14.000m² transformadas em parque natural. Durante
a maior parte do ano é um local inóspito, mas, com as chuvas anuais, o parque
transforma-se em imensos lagos salgados e luxuriantes pastagens, as quais
sustentam manadas de gnus e zebras, o gado das aldeias, e predadores. É um local
precioso para a reprodução de aves, nomeadamente milhares de flamingos.
Delta do Okavango: um
dos mais extensos deltas interiores do mundo, o Okavango desagua através de uma
falha tectónica, numa bacia fechada de drenagem (endorreica), cujo nível é regulado
pela evaporação. Esta especificidade geológica, e as cheias sazonais
provenientes das terras altas de Angola, deram origem a uma planície fértil e verdejante de terrenos
alagadiços, canais, lagos e um sem fim de braços de rio, que dão guarida a um
pequeno paraíso na terra. Um oásis com cerca de 16.000km², uma área
remota e quase intacta, que sustenta uma impressionante variedade de animais, e
amplamente reconhecida por oferecer óptimas condições para a observação da vida
selvagem.Durante a estação seca (maio a outubro), o delta é uma das poucas
reservas de água permanentes, e atrai milhares de animais neste período.
Deserto do Kalahari: a ‘grande
sede’, com os seus 900.000km² divididos entre Botswana (2/3), Namíbia e
África do Sul, não é, na verdade, um
deserto verdadeiro, e só no sudoeste é realmente árido. Os 250mm anuais de
chuva mal distribuída são suficientes para que a erva cresça até à cintura, e
esta parece estender-se até ao infinito, com arbustos e pequenas árvores salpicando
a paisagem. Com as chuvas, as pradarias do norte enchem-se de manadas de
springbok (cabra-de-leque), oryx, gnus, girafas, ou leões de juba negra. Neste
imenso espaço foi delimitada uma área de cerca de 53.000km2,
o Central Kalahari Game Reserve,
a maior área natural protegida de África. O que este espaço protegido teve de
mais interessante e inovador é que não foi criado (1961) para proteger a vida
animal, mas sim com a intenção de criar um santuário onde os San (bosquímanos) pudessem continuar com
o seu estilo de vida tradicional de caçadores-recolectores, sem intrusão e
influência do mundo exterior. A reserva esteve encerrada durante quase 30 anos,
mas parece que, entretanto, a política mudou…!
Etosha NP (National Park): a
chamada caldeira de Etosha, no norte da Namíbia,
entre o Kalahari e o Namib, outrora recebia as águas do Cunene. Hoje, são 120km
de leito de rio seco que, durante a época das chuvas, forma como que uma enorme
lagoa, e possui uma das mais importantes reservas da África austral. O parque
alberga uma enorme variedade de vida animal, cuja observação é facilitada pela
vegetação esparsa. Podemos ter a oportunidade de observar todos os grandes
carnívoros e 5 espécies em perigo de extinção: o rinoceronte negro, a impala de
faces negras, o dikdik de Damara, a palanca vermelha e a zebra de Hartmann,
além de grandes manadas de herbívoros e 340 espécies de aves. Outro factor que
torna memorável uma visita a Etosha são as zonas de acampada nos limites de
grandes bebedouros. O visitante, e à medida que o sol se põe, pode ir
observando, confortavelmente, os animais que à vez vêm descendo para
beber.
Otjitotongwe Cheetah
Farm: situada no noroeste da Namíbia (Kamanjab), esta é uma organização sem fins lucrativos que
visa a protecção e conservação das chitas em meio natural. Este felídeo, que
outrora se encontrava por quase toda a África, Médio Oriente e Índia (extinto
em 1950), encontra-se reduzido a cerca de 7.500 indivíduos, dos quais cerca de 6.000
no sudoeste africano. Nesta quinta, com cerca de 7.000ha, existem animais
amansados e selvagens, salvos, sobretudo, das mãos de criadores de gado.
A terra dos San:
espalhados desde o norte do Kalahari, ao sul do Namib, os bosquímanos são os habitantes mais antigos da áfrica
austral, vivendo desta terra árida, em simbiose, durante milhares de anos.
O modo de vida moderno tem muito a aprender com eles, em termos de uma
convivência sustentável com a natureza, à medida que compreendemos como
sobreviveram num ambiente inóspito através da compreensão desse mesmo ambiente
natural.
Programa
PA (pequeno almoço); MP
(meia pensão); PC (pensão completa)
Dia 1 (01/08/2015): Lisboa
Saída de Lisboa às 14h25 (check in 2 horas antes).
Dia 2 (02/08/2015): Victoria
Falls, Zimbabwe
Chegada a VicFalls por volta das 15h00 e transfer para o hotel.
Depois
de instalados, teremos um pequeno briefing, e apresentação de actividades
opcionais. Em seguida vamos explorar o Victoria Falls NP e admirar as fabulosas
cataratas.
Alojamento PA –
VicFallsRainbow www.victoria-falls-rainbow-hotel.com
Dia 3 (03/08/2015): Victoria
Falls, Zimbabwe
Dia
livre para a realização de actividades opcionais, dar um saltinho à Zâmbia,
passear pelos mercados da cidade, ou simplesmente ‘flanar’. No final da tarde,
iremos participar num cruzeiro no rio Zambeze, ao pôr-do-sol, com aperitivos e
bebidas à discrição.
Alojamento PA –
VicFallsRainbow
Dia 4 (04/08/2015): Vic
Falls – Kasane, Botswana
Partida
para a nossa aventura africana. Começamos por atravessar o Zambeze de ferry
para entrar no Botswana, em direcção a Kasane (±100km). O Parque Nacional de
Chobe é o objectivo do dia, acamparemos nas suas margens e, no final da tarde,
iremos participar num safari de barco, para observação da rica fauna local.
Alojamento PC –
Camping www.theberiversafaris.com
Dia 5 (05/08/2015): Kasane –
Gweta, Botswana
Neste
dia, bem cedo, será proposto um game drive, opcional, no parque. A seguir
partimos para Gweta, na zona de transição do Kalahari com as luxuriantes
planícies aluviais, e acamparemos junto ao Makgadikgadi NP (±265km).
Alojamento PC –
Camping www.natalodge.com
Dia 6 (06/08/2015): Gweta –
Maun (Delta Okavango), Botswana
Após
a visita à bacia do Makgadikgadi, o nosso objectivo é Maun, a porta de entrada
do Okavango (±200km). Fundada em 1915, como capital dos Batawana, foi centro de
criação de gado e ganhou a reputação de cidade do ‘wildwest’. Interessante
pelos seus mercados e pelo contraste entre os edifícios modernos e as cabanas
tradicionais. Nesta tarde vamos preparar-nos para a excursão no delta.
Alojamento PC –
Camping (Sitatunga) www.deltarain.com
Dia 7 (07/08/2015): Delta
Okavango, Botswana
Após
o pequeno-almoço vamos em 4x4 para o mato até às aldeias nas margens do delta.
Aqui encontraremos os nossos guias locais e barqueiros, e começa a nossa
aventura no delta.Vamos explorar os canais do delta do Okavango, quer a pé quer
em canoa, o método tradicional de transporte na região, deslizando ao longo de
margens onde crescem o papiro, caniços e palmeiras, observando grupos de
animais bebendo na margem, ou banhando-se. O local de acampada é relativamente
remoto, numa das ilhas do delta, em tendas pré-erigidas.
Alojamento PC –
Bush Camp www.deltarain.com
Dia 8 (08/08/2015): Delta – Maun, Botswana
Continuação
da aventura no delta com regresso a Maun, via Moremi Game Reserve, e com
possibilidade, nesta tarde ou no dia seguinte de manhã, de fazer um voo sobre o
Okavango, opcional. (NB: quem não quiser participar nesta actividade, terá de
ficar no camping em Maun.)
Alojamento PC –
Camping (Sitatunga) www.deltarain.com
Dia 9 (09/08/2015): Maun –
Ghanzi, Botswana
Hoje
vamos entrar em pleno Kalahari e fazer o transkalahari até Ganzi (±400km).
Chegados ao acampamento da comunidade San local (bosquímanos), vamos conhecer o
seu projecto comunitário, e fazer uma caminhada no mato, aprendendo a conhecer
o meio envolvente, na sua perspectiva cultural e tradicional. À noite teremos
fogo de campo, ouviremos histórias, assistiremos a danças tradicionais, e por
uma pequena dádiva, haverá a oportunidade de passar a noite numa das cabanas
tradicionais dos San.
Alojamento PC – Camping www.ghanzitrailblazers.co.bw
Dia 10 (10/08/2015): Ghanzi – Windhoek, Namíbia
Continuamos
pelo transkalahari até à fronteira da Namíbia, e daqui até Windhoek (±440km).
Na capital da Namíbia faremos um curto city tour, para admirar a arquitectura
colonial germânica, e uma visita ao mercado de artesanato. Depois de nos
recompormos no hotel, marcamos encontro no Joe’sBeerHouse, para um jantar à ‘boer’
( www.joesbeerhouse.com).
Alojamento PC –
Arebush Lodge www.arebbush.com
Dia 11 (11/08/2015):
Windhoek – Parque Nacional Etosha, Namíbia
Partida
para o norte da Namíbia, região de Damaraland. Junto à fronteira com Angola,
vamos explorar, nos próximos dias, o Etosha NP (±470km), começando por um game
drive no final do dia, até ao acampamento junto a um bebedouro. Preparem-se,
pois, para passar as próximas noites em claro, na tentativa de observar a maior
variedade possível de animais que se deslocam aos bebedouros à noite.
Alojamento PC –
Camping (Halali) www.nwr.com.na/halali_camp.html
Dia 12 (12/08/2015): Etosha
NP, Namíbia
Dia
passado a percorrer o Etosha NP, e a observar, do nosso veículo, a vida animal
do parque.
Alojamento PC –
Camping (Okaukuejo) www.nwr.com.na/okaukuejo_camp.html
Dia 13 (13/08/2015): Etosha
NP – Kamanjab, Namíbia
Safari
ao nascer do sol. A seguir, partimos para Kamanjab (±100km), onde vamos visitar
o projecto de recuperação de chitas na Otjitotongwe Cheeta Farm, e
conviver com estes magníficos animais.
Alojamento PC –
Camping www.namibian.org/travel/lodging/private/otjitotongwe.htm
Dia 14 (14/08/2015):
Kamanjab – Spitzkoppe, Namíbia
Após
o pequeno-almoço, visitamos uma comunidade Himba. Pastores nómadas, os Himbas
têm sido despojados das suas terras tradicionais, a favor de projectos
agrícolas e mineiros, e muitos foram expulsos dos seus locais tradicionais de
transumância, nomeadamente por causa da guerra em Angola. Ao contrário das
medidas de fundo tomadas no Kalahari, relativamente ao povo San, o Himba vive
desenraizado da sua terra e modo de vida, sem rumo. A cultura tradicional Himba
sobrevive em poucas zonas tampão, criadas para os preservar das influências
nefastas da aculturação. Partiremos, em seguida, para outra das espantosas
paisagens namibianas: Sptizkoppe (±320km), uma colecção de picos graníticos,
que despontam dramaticamente da planície desoladora. Vamos explorar a área a
pé, aproveitando para fotografar as soberbas formações rochosas, descobrir as
pinturas rupestres dos San, e admirar o jogo de cores à medida que o sol se
põe.
Alojamento PC –
Camping www.spitzkoppe.com
Dia 15 (15/08/2015): Spitzkoppe
– Swakopmund, Namíbia
Caminhada
matinal no deserto, com o nosso guia, e partida para Swakopmund (±200km).
Colónia balnear namibiana, esta cidade, rodeada pelas dunas do deserto, é um
exemplo extraordinário da cultura colonial germânica do séc. XIX, expressa na
beleza da arquitectura. É também um importante centro para a prática de
actividades radicais.
Alojamento MP –
Hotel Gruner Kranz www.grunerkranz.com
Dia 16 (16/08/2015):
Swakopmund – Sossusvlei, Namíbia
De
partida para uns dias no espectacular deserto do Namibe, faremos primeiro uma
paragem fotográfica em Walvis Bay, para observarmos a linha de costa onde
tantos navios naufragaram, e, sobretudo, os milhares de flamingos que aqui se
costumam alimentar. Já em pleno deserto, vamos acompanhar um perito local, que
nos dará a conhecer o ecossistema único do Namib.
Alojamento PC –
Camping - DesertShelterCha-Re
Dia 17 (17/08/2015):
Sossusvlei – Sesriem, Namíbia
Hoje
é o dia em que nos levantamos mais cedo, mas é por uma boa causa: temos de
chegar ao topo da duna 45 para ver o nascer do sol no deserto. Depois de um
pequeno-almoço retemperador, vamos explorar uma das zonas dunares mais
espectaculares do Naukluft National
Park: Sossusvlei, e Deadvlei, com as suas dunas fabulosas, e árvores
fossilizadas. O dia não acaba sem antes fazermos uma
breve caminhada no canyon de Sesriem.
Alojamento PC –
Camping www.namibian.org/travel/lodging/sesriem.html
Dia 18 (18/08/2015): Sesriem
– FishRiver Canyon, Namíbia
Continuando
em direcção ao sul, o nosso objectivo é um dos maiores canyons do mundo, o
FishRiver Canyon (± 500km). Dependendo das condições da estrada, a caminhada na
orla deste impressionante canyon será feita ao pôr, ou ao nascer do sol do dia
seguinte.
Alojamento PC -
Camping www.nwrnamibia.com/hobas.htm
Dia 19 (19/08/2015):
FishRiver Canyon – Rio Orange (Gariep), África do Sul
Neste
último dia na Namíbia, e para variar, partimos cedo em direcção à fronteira
natural com a África do Sul, o rio Orange (Gariep) (±210km). Aqui podemos
nadar, caminhar, e dormir nas margens do rio, tendo apenas por companhia as
estrelas. Será oferecida uma actividade de canoagem, opcional.
Alojamento PC –
Camping http://www.bushwacked.co.za/camp_start.html
Dia 20 (20/08/2015): Rio
Orange – Vredendal, África do Sul
Entrados
na África do Sul, na província de Western Cape, começamos por acompanhar o
limite leste do Namaqualand National Park. Se tivermos sorte
com o ano, cada curva da estrada pode pintar uma imagem inolvidável, sendo os
campos a palete de cores, cobertos que estão por margaridas do cabo e outras
flores primaveris que pulsam com pura energia. O nosso destino é a região
vitivinícola sul-africana (± 480km) e a reserva natural das Cederberg,
espectacular zona montanhosa e escarpada, que oferece numerosas oportunidades
para trekking e escalada.
Alojamento PC –
Camping www.highlanderssa.co.za
Dia 21 (21/08/2015):
Vredendal – Cidade do Cabo, África do Sul
Após
o pequeno-almoço partimos para o nosso destino final, Cape Town (±200km). No
entanto, haverá ainda a oportunidade de provar o excelente vinho que se produz
nesta região. Dominada pela majestosa Table Mountain, Cape Town deslumbra quer
pelo seu cosmopolitismo, diversidade cultural e criatividade, quer pelo seu
entorno natural, uma linha costeira fabulosa, arquitectura colonial, vinhas,
vistas panorâmicas de cortar a respiração e encontros com a aventura. Chegados
ao hotel, na city, o resto do dia será por nossa conta. Há a possibilidade de
ser proposto um city tour, opcional, para a tarde.
Alojamento PA – Hotel
Strand Towers www.strandtowerhotel.co.za
Dia 22 (22/09/2015): Cidade
do Cabo, África do Sul
Após
o pequeno-almoço vamos partir na nossa última aventura. O dia será dedicado à
península do Cabo e Cape Point onde se encontra a reserva natural do Cabo da
Boa Esperança. Desde o centro da cidade até à ponta mais sudoeste de África,
pela estrada costeira, vamos usufruir de vistas panorâmicas magníficas,
pitorescas aldeias costeiras, de arquitectura vitoriana, belas baías onde se
avistam focas e pinguins, desentorpecer as pernas pela reserva natural e tirar
uma foto no Cabo das Tormentas.
Alojamento PA –
Hotel Strand Towers www.strandtowerhotel.co.za
Dia 23 (23/08/2015): Cidade
do Cabo, África do Sul
Após o pequeno-almoço, transfer para o aeroporto, partida às 17h55.
Alojamento PA –
Hotel Strand Towers www.strandtowerhotel.co.za
Dia 24 (24/08/2015): Lisboa
Chegada a Lisboa prevista para as 12h45.
Tipo de Viagem
-
Viagem de aventura, tipo overland,
realizada em camião de safari completamente
equipado, nomeadamente com tendas duplas (2.5x2.5), colchões de espuma (5cm),
cozinha, mesas, cadeiras, frigorífico, geleira (98 lts) para as bebidas
individuais, farmácia, tanque c/ 200 lts de água para emergências, cacifos
individuais, tomadas e pontos de carregamento de equipamento electrónico, biblioteca,
jogos, kit de reparação mecânica + pneus sobressalentes, etc…!
-
Camping participativo, em que é
solicitado envolvimento pessoal na organização dos acampamentos; serão formadas
equipas que, alternadamente, ajudarão nas tarefas diárias, como seja montagem e
desmontagem das tendas, lavar a loiça, manter limpo o veículo, ou descascar
batatas.
-
Serão cerca de 5.000km de viagem, a
maior parte a decorrer em estradões, tendo em atenção que viajaremos num veículo
funcional e prático, no entanto, confortável.
-
Não há lugares marcados no veículo, a norma é a rotação diária dos lugares.
-
Turismo responsável: perspectiva
ambientalista, respeito pela cultura local, promoção da economia local.
-
Esta é uma viagem por África, em que
os padrões de vida e os serviços não se comparam aos nossos. Durante 3 semanas
vamos viver a realidade africana, o inesperado está incluído, grátis!
Notas de viagem
Saco-cama
Os
participantes terão que levar o seu
próprio saco-cama e almofada. As colchonetes têm 5cm de espessura; para os
mais sensíveis, poderá ser vantajoso levar um complemento insuflável para o
colchão.
Bagagem
-
só são permitidos sacos de viagem maleáveis
(ideal ± 60x30x30), portanto, sem qualquer estrutura rígida (os cacifos têm
±38cm largo);
-
deve ser levada uma mochila pequena
para as actividades diárias e para levar o necessário (higiene e roupa) para a
excursão no delta;
-
peso restringido a um máx. de 20 kg por pessoa (± uma mochila
de 70lts); o excesso não será carregado
no veículo.
Campsites
Os
locais de acampada tem instalações sanitárias e chuveiros, mas os mais simples não
têm água quente nem tomadas e, no mato, por exemplo no Okavango, existe apenas
o básico. Noutros, junto a lodges, onde se poderá frequentar o bar ou a
piscina, há, inclusive, a possibilidade de se fazer um upgrade no alojamento,
sujeito a disponibilidade.
Clima
Esta
viagem realiza-se no fim do Inverno local, a melhor altura para um europeu se
deslocar a estas regiões, e para a concentração de animais nos bebedouros. A
norte, a humidade é baixa, a chuva é pouca, dias quentes, noites frescas, quase
livre de mosquitos. No entanto, no deserto, as noites podem chegar a temperaturas
negativas. Em Cape Town provavelmente estará mais frio e chuvoso. Portanto, o
vestuário deve compreender um mix para todas as condições atmosféricas.
Vistos
Com
excepção do Zimbabwe, basta um passaporte válido com pelo menos seis meses e,
pelo menos, 2 páginas livres para cada estado, para uma estadia até 90 dias.
Para o Zimbabwe é necessário visto, que pode ser obtido à entrada do país
(cerca de USD$30/35), ou no consulado em Lisboa. Para a Zâmbia o visto também é
obtido/pago na fronteira. Por precaução, algumas fotos, cópia do voo de
regresso, e cópia do passaporte em papel e também enviado para o próprio e-mail.
Vacinas
A
profilaxia da malária é obrigatória
para toda a viagem. Para as restantes vacinas, exigidas/aconselhadas, nos
vários países, os participantes deverão ir a uma consulta do viajante. O certificado internacional de vacinação,
obrigatório, será obtido no centro de saúde de Sete-Rios, Lx.
Dinheiro
O
dólar USA ainda é a moeda mais usada
neste lado do mundo, e no Zimbabwe é a única. É aconselhável levar notas de
valor baixo, para gorjetas e mercados locais, em boas condições e obrigatoriamente
posteriores a 2008. O ‘rand’ é
aceite por igual na Namíbia e também tem aceitação no Botswana. ATMs são uma boa
opção, mas nem sempre se encontram. Quanto ao euro, é melhor cambiá-lo em
sítios oficiais, não complicam e costumam fazer bom preço.
Alimentação
No
tour as refeições são confeccionadas pelo cozinheiro. Os pequenos-almoços,
quando são muito matinais, são mais do tipo continental: chá, café, pão, cereais,
yoghurt e fruta. Quando há mais tempo, serão mais à inglesa, com ovos mexidos,
bacon, papas, etc… O almoço é geralmente servido em trânsito, num local de
picnic, junto à estrada, e consiste em sandes e saladas. O jantar é a refeição
mais calma do dia, confeccionado de forma tradicional: braais (grelhada
carnes), potije (guisado), bobotie (carne picada), massas, peixe e frango, com
vegetais e fruta. (Vegetarianos - é
favor indicar a opção no acto de inscrição.)
Gorjetas
A
gorjeta não é obrigatória, mas é uma tradição local. Entre guias
locais/carregadores e a nossa equipagem, deve-se contar com cerca de USD$40/USD$50
por participante.
Geral
Passaremos
a maior parte das noites em camping, mesmo que muitos dos locais de acampada
fiquem nas ‘traseiras’ de um lodge. Portanto, não esquecer os artigos de higiene/medicação
pessoal, toalha(s), fato de banho, protector solar(30), repelente, chapéu,
cantil, frontal, detergente roupa, calçado adequado aos vários momentos e,
porque não, uns binóculos de visão nocturna!
Claro, tudo tendo em conta as restrições
de peso.
Preço: 3.350,00€
Incluído no preço:
- Voos intercontinentais Lx – Dubai – Joanesburgo; Cape Town – Dubai
– Lx
- Voo local Joanesburgo – Victoria Falls
-
Taxas de aeroporto e combustível
-
Transfers em VicFalls e Cape Town
-
Transporte em OverlandTruck durante o tour (aluguer do veículo + equipamento+
combustível)
-
Transfers motorizados (Okavango; Deadvlei)
-
Motorista & Guia/Cozinheiro, língua inglesa
-
Certificados de transporte e segurança
-
Alojamento: 6 noites em hotel, twinrooms, regime de B&B, e 15 noites em
camping.
-
Alimentação: para facilitar indicamos o regime diário com as siglas em
português: PA (pequeno-almoço); MP (meia-pensão); PC (pensão completa). Em
trânsito, as refeições são confeccionadas pelo nosso guia/cozinheiro.
Notas:
dia 4, o PA é no hotel; dia 10, jantar grupo incluído; dia 15 o jantar é por
conta própria; dia 16 o PA é no hotel; dia 21 o PA está a cargo do nosso
cozinheiro.
-
Seguro de acidentes pessoais e assistência em viagem.
-
Pacote de Actividades: tour de 1 dia
a Cape Point, prova de vinhos em Vredendal; safaris/excursões e taxas no
FishRiver Canyon, e nos PN de Naukluft, Etosha, Chobe, MakgadikgadiPans e
VicFalls; excursão de 2 dias no delta Okavango (transfer motorizado, canoas, e
guia); cruzeiro no Zambeze; safari/cruzeiro no rio Chobe; caminhada com os
bosquímanos + fogo de campo e danças tradicionais; visitas à CheetaFarm e
Himbas; passeio guiado em Spitzkoppe; WalvisBay; passeio guiado em Sossusvlei +
shuttle p/ Deadvlei + Sesriem Canyon; city tour e mercado artesanato em
Windhoek; jantar no JoesBeerHouse em Windhoek.
Não incluído no preço:
-
saco-cama / almofada
-
gorjetas
-
vistos
-
bebidas
-
refeições não indicadas (o almoço no tour de Cape Point também não está
incluído)
-
visitas não mencionadas
-
itens de natureza pessoal
ATENÇÃO:
O
Clube reserva-se o direito de alterar o preço da actividade em consequência de
alterações não previstas, nomeadamente de taxas, de aeroporto ou governamentais,
combustível, cambiais, etc.
Ajustes
no itinerário poderão ter de ser feitos por força das circunstâncias,
nomeadamente quanto a questões climáticas, avarias mecânicas, ou outras.
Esta
é uma viagem de aventura, e vamos para África…!
Plano de Pagamentos
1º pagamento no acto de inscrição: 1.005,00€ (avião)
Prestações de novembro e dezembro: 350,00€ cada
Prestações de janeiro a julho: 235,00€ cada
NB – O pagamento
no acto de inscrição permite assegurar o melhor preço dos bilhetes de avião
(voos intercontinentais e ligação).
Inscrições
No dia 23 de outubro, na sede do Clube, entre as 18h00 e as 20h00.
Regras de inscrição
- Cada sócio pode inscrever-se a si próprio e ao seu agregado
familiar, ou outro sócio;
-
Devido ao número limitado de inscrições, estas serão obrigatoriamente presenciais,
e decorrem das 18h às 20h. Após este período serão aceites inscrições pelo
telefone.
NB: neste dia, para os inscritos,
haverá lugar a um pequeno briefing.
Desistências
No
caso de não ser possível a substituição por outro sócio, as desistências serão
sujeitas ao seguinte regime:
-
da data de inscrição até 61 dias antes do início da actividade, mediante o
pagamento de 10% (dez por cento) do preço da actividade;
-
de 60 dias a 31 dias antes do início da actividade, mediante o pagamento de 25%
(vinte cinco por cento) do preço da actividade;
-
de 30 dias a 0 dias será pago a totalidade do preço.
No
caso de ser possível a substituição por outro sócio em lista de espera, haverá lugar ao pagamento
de 50,00€ de despesas de secretariado.