O fantástico grupo que desfrutou uma magnífica manhã de domingo em Monsanto
Vejam as fotos do Sérgio Godinho em https://photos.google.com/share/AF1QipMtXiAJy2uazxyIDjPAevFion06syJIGuGUp_JW3akScheMjHa67HIvqR0WQJbdyA?key=RW93QUZ2TWE1TDB6REVSQjl5N2hBdzN6R3RkdnlB
A Assessoria do Ambiente do CAAL convida!
Assinalando os Dias Mundiais da Árvore ou da Floresta e da Poesia, iremos percorrer nesta manhã de primavera parte da Rota da Água, estabelecida pela Câmara Municipal de Lisboa em 2011 (data da edição do livro ‘Guia do Parque Florestal de Monsanto’).
Passaremos junto ao Aqueduto das Águas Livres, inaugurado em 1748 por D. João V.
Precedido de anos de inúmeras peripécias e o povo estar farto de pagar o real de água sem ver pinga dela, finalmente a água de Caneças e Belas começou a correr pelos chafarizes de Lisboa e a matar a sede de pessoas e animais da nossa cidade. E também passou ainda a alimentar de água as fábricas de pentes e de porcelanas, que abriram lá para a zona da rua da Escola Politécnica, produto da sábia política de desenvolvimento económico do Marquês de Pombal, empreendimentos económicos que marcaram o início da produção industrial. Somente em 1968 foi desactivado.
Para além do transporte da água para as cisternas das Amoreiras e do Príncipe Real, o arco do aqueduto, que liga as duas margens da Ribeira de Alcântara, sustentou uma ponte pedonal de passagem de pessoas e de produtos hortícolas produzidos na zona oeste de Lisboa, sendo mais uma fonte de desenvolvimento comercial da parte ocidental de Lisboa, Amoreiras, Campolide e Campo de Ourique.
Veremos respiradouros deste aqueduto, que assinalam a sua passagem subterrânea na serra de Monsanto. Estaremos perto do Espaço Monsanto, local onde a Câmara Municipal de Lisboa organiza exposições e eventos temáticos ligados ao ambiente, e do Espaço de Biodiversidade onde são acolhidos e tratados aves e mamíferos que habitam a mata de Monsanto ou que por acaso lá vão parar.
Passaremos pelo Parque do Calhau, onde está a sede do Clube, e pelamata de S. Domingos de Benfica, onde a CM Lisboa edificou uma parede de iniciação à escalada.
Ao longo do percurso teremos oportunidade de identificar algumas das árvores mais tradicionais da mata de Monsanto, mandadas plantar por Keil do Amaral em 1938, e como estaremos a celebrar a água ouviremos algumas histórias alusivas à construção do aqueduto e à qualidade da água que abastece Lisboa pela mão da EPAL, antiga Empresa Pública das Águas Livres e atual Empresa Portuguesa das Águas de Lisboa e dos Serviços Municipalizados dos concelhos limítrofes.
E como somos amantes de Lisboa, da água e da poesia, não poderia faltar aqui e acolá uma poesia declamada por companheiros versados nestes dons.
Esperamos por vós, e pelas vossas poesias sobre ‘a água’, na Cruz das Oliveiras, junto aos bombeiros, às 9h30 de domingo.