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O álbum do José A. Baltazar António em https://goo.gl/photos/AA71Junbj7MHdfZU7
Vamos começar esta atividade com uma visita guiada.
Os 8km dos passadiços do rio Paiva entre Espiunca e Areinho proporcionam um passeio ‘intocado’, rodeado de paisagens de beleza ímpar, num autêntico santuário natural, junto a descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa.
O percurso estende-se entre duas praias fluviais, encontrando-se entre elas a praia do Vau, onde faremos uma pausa para almoçar o picnic que levamos e, quem sabe, se o tempo o permitir, tomar um banho refrescante.
É uma viagem pela biologia, geologia e arqueologia que ficará, com certeza, no coração, na alma e na mente de qualquer apaixonado pela natureza.
Nada melhor para descrever o que vamos fazer do que as opiniões que se podem ler no ‘Tripadviser’:
‘Excelente local para um passeio entre a serra e o rio. Os passadiços são uma infraestrutura espetacular permitindo passear ao longo do rio Paiva.’
‘Este passeio permite-nos, ao longo de 8km, visitar uma parte de um dos rios mais revoltos, onde os seus rápidos e as mudanças de ‘humor’ parecem dar vida própria ao Paiva.
A sensação de contacto com a natureza e o esplendor das paisagens que podemos apreciar são de cortar a respiração.’
Finda esta visita, vamos até um local que há 465 milhões de anos estava submerso e ficava pertíssimo do Pólo Sul, junto da costa do continente chamado Gondwana (o super continente do sul que incluía a maior parte das zonas de terra firme que hoje constituem os continentes do Hemisfério Sul).
O frio e as águas com uma baixa concentração de oxigénio permitiram às trilobites (crustáceos marítimos que dominaram a fauna do planeta durante a era Paleozóica)crescerem mais, num ambiente protegido em que seres maiores com um metabolismo mais lento estariam bem adaptados.
Esse local fica na zona de Arouca e, portando, nesta viagem no tempo vamos ver o Museu das Trilobites, onde teremos uma visita guiada.
Na pedreira de Arouca há cinco ou seis espécies destes fósseis que apresentam um tamanho fenomenal. Habitualmente as espécies não ultrapassam os dez centímetros, aqui a maioria ultrapassa os 30 centímetros e um fóssil, com 86 centímetros de comprimento, é considerado o maior do mundo.
Segue-se a visita a uma verdadeira curiosidade – a carreira de moinhos de Alvarenga – 17 moinhos construídos em xisto e cobertos de lousa, embora ainda não estejam todos completamente recuperados. A carreira de moinhos de Alvarenga data do século XVIII e está localizada no município de Arouca, constituindo caso único no país, tanto pelo número de moinhos, como pela levada que passa a água de um vale para o outro.
Para terminar, vamos contactar com outra faceta da região – a gastronómica – onde num lanche ajantarado iremos provar a famosa especialidade local, o bife à moda de Alvarenga. Este lanche ajantarado é composto por pão, entrada de enchidos, bife à moda de Alvarenga, vinho verde, branco ou tinto, ou cerveja, ou sumo, água e café.
Características do percurso: Com cerca de 8km, o nosso passeio guiado pelos passadiços tem alguns desníveis a vencer por escadas.
Dadas as suas dimensões e características, não há possibilidade de neutralização.
Cartografia: Folha 145 da Carta Militar de Portugal na escala 1/25000 do IGE.
Recomendações: Levar água e farnel, bem como fato de banho e toalha para eventual banho na praia do Vau. Não esquecer a máquina fotográfica.
Partida: Às 07h00 de Entrecampos.
Participação em viatura própria: Não se recomenda a participação em viatura própria. Para mais informações consultar a secretaria do Clube.
O preço inclui o transporte, o seguro, a informação, o guia nos passadiços e no Museu das Trilobites e o lanche ajantarado em Alvarenga.