A intervenção deste local, que é um dos principais corredores ecológicos de Cascais, contou com a requalificação da galeria ripícola, o reperfilamento do leito, eliminação de resíduos e preparação das margens para plantação de vegetação. Foram também instaladas bacias de retenção de água, essenciais para a redução do risco de cheias.
Este caminho recupera uma antiga tradição e ainda é possível encontrar ovelhas a pastar. Uma verdadeira experiência na natureza em pleno espaço urbano. Diz quem sabe, e quem ainda se lembra, que durante décadas facilitava as trocas comerciais entre as comunidades que subsistiam da agricultura e que viviam na zona mais interior do concelho, e as comunidades piscatórias e cosmopolitas que habitavam no litoral.
Um olhar mais atento permite descobrir as 52 tampas de drenagem das águas pluviais que se encontram ao longo do caminho, e que estão disfarçadas com obras do artista urbano Tiago Hacker. Retratam as aves, os mamíferos e os répteis que existem na região e também as antigas casas saloias que evocam a ancestral ligação entre Cascais e as suas origens rurais, promovendo desta forma a memória coletiva e a identidade municipal.
Serão cerca de 13km, ida e volta. Quem não se sentir com capacidade para fazer o percurso todo pode, em qualquer altura, voltar para trás sem problema.
A inscrição no local (10€) inclui seguro.