CALDAS DA RAINHA

… da Tábua do Almoxarife à Figura Deitada
2024-03-09 (Sábado)

Belo dia de caminhada urbana! Já há fotos AQUI

Caldas da Rainha

Caldas da Rainha 

 

 

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Centro de Artes bis 

Caldas da Rainha, elevada a cidade em 1927tem hoje cerca de 50.000 habitantes (com 10% de residentes estrangeiros), distribuídos pelas suas 16 freguesias: A dos Francos, Alvorninha, Carvalhal Benfeito, Foz do Arelho, Landal, Nadadouro, Nossa Senhora do Pópulo/Coto/ São Gregório, Salir de Matos, Tornada/Salir do Porto, Santa Catarina, Santo Onofre/Serra do Bouro e Vidais.

Muitos conhecem a cidade apenas pelo mercado aberto (a Praça da Fruta), ou pela loiça decorativa de Bordalo Pinheiro, ou, eventualmente, pelos falos brejeiros dentro das ‘canecas de malandrice... Mas, as Caldas são muito mais do que isso! 

Vamos centrar a visita à cidade na sua fundadora, D. Leonor (1458-1525), a Rainha que reorganizou o sistema de assistência à saúde, que foi mecenas das artes e das letras e que fundou em ‘caldas de Óbidos‘, em cima de nascentes de águas sulfurosas, um hospital termal, consagrado a Nossa Senhora do Pópulo. Representada no Hospital Termal, na pintura, na escultura, na toponímia, na cerâmica, em textos e na tradição oral, a Rainha D. Leonor continua a fazer parte da cidade.

Visitaremos:

o núcleo central das termas: o Museu do Hospital Termal, a Piscina da Rainha e a Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, recentemente restaurada.

- o Centro de Artes (um complexo museológico onde se reúne o espólio de artistas caldenses, ou que na cidade residiram, cujas estátuas monumentais se encontram expostas em praças e edifícios das cidades do nosso país e nas ex-colónias): Espaço Concas, Museu Atelier de António Duarte, Museu Barata Feyo, Museu Leopoldo de Almeida.

Rafael Bordalo Pinheiro e Zé Povinho bis 

Intercalando visitas e horários, passearemos (quiçá em andamento ‘allegro‘/’vivace’!) pela cidade, indo ao encontro de azulejos, de esculturas, de peças de cerâmica em grande formato que fazem parte da Rota Bordaliana.
Falaremos da Mata, da Igreja do Espírito Santo, da ESAD (Escola Superior de Arte e Design), da Rota dos Ceramistas (mais de 100, em mais de 70 ateliês inseridos no Concelho), dos oleiros antigos e da loiça de barro, do CCC (Centro de Cultura e de Congressos), do Teatro da Rainha, de nomes das artes e das letras, ligados à cidade: Ramalho Ortigão, Raul Proença, Luís Pacheco, Rafael Bordalo Pinheiro, José Malhoa, Júlio Pomar, José Aurélio, Ferreira da Silva, Francisco e Herculano Elias, Paulino Montês, Rodrigo Maria Berquó...
A Câmara Municipal, o Tribunal, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e a antiga Fábrica de Faianças Bordalo Pinheiro (loja), ficam dentro do itinerário.
Mercado das Caldas bis 

Praça da Fruta (logo pela manhã, cheia de cores e de aromas) e o Parque D. Carlos I (com os seus plátanos, a passarada cantante e os 4 monumentais Pavilhões à espera de futuro...) vão ser pontos obrigatórios, para pausas, dicas e café...

Teremos tempo para, à hora de almoço, procurar um local aprazível para piquenicar ou para uma refeição ligeira na restauração local ou simplesmente para uma cavaca ou/e uma trouxa de ovos... Tudo a la carte!

Parque das Caldas da Rainha bis 

No final do dia, provavelmente, daremos conta que afinal ainda ficaram detalhes por ver, perguntas por fazer...

Aconselha-se que cheguem o mais cedo possível e que partam o mais tarde possível!!!

 

Cumpramos as horas marcadas que forem sugeridas, mas... desfrutemos da cidade.
Hora de início: 09h30 na Bilheteira do Terminal da Rede-Expressos (R. Heróis da Grande Guerra, Caldas da Rainha). Hora do fim da atividade (estimada): 18h00 - 19h00.

 

A intenção é que se usem transportes públicos (pegada ecológica).
Existem autocarros que saem de Lisboa: Sete Rios (Rede Expressos), Campo Grande (Rodoviária do Oeste) e Parque das Nações (Flixbus e Rede Expressos). Consultar horários.

Os bilhetes comprados com antecedência têm, habitualmente, redução de preço.

O preço (15,50€) inclui o seguro, as entradas e a organização da atividade.