A PENÍNSULA DE TRÓIA

Um dos Paraísos de Portugal
2024-06-15 (Sábado)

Um belo passeio para relaxar!


    

A Península de Tróia, além dos seus 13km de praias de areias douradas e águas cristalinastem muitos outros locais a descobrir.

Nesta nossa atividade vamos percorrer apenas metade da sua superfície e, mesmo assim, teremos a oportunidade de conhecer ou, para alguns, de rever, outros dos seus encantos.

Saídos do catamaran, que nos vai levar até ao início do nosso percurso, vamos começar por atravessar parte de uma das suas urbanizações turísticas e, um pouco à frente, ver:


O Morcegário
Em 2003 havia muito perto deste local umas torres que iriam ser demolidas e, numa delas, foi detectada uma colónia de morcegos-rabudo (Tadarida teniotis) que é uma espécie protegida por estar ameaçada de extinção.
Por isso e em colaboração com o ICNB – Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e com o apoio do Instituto do Mar, foi projetado e edificado um abrigo alternativo para os morcegos.
Neste momento, além do morcego-rabudo, também já ali foram detectados o morcego-anão e o morcego-hortelão.

Continuando por trilhos chegaremos à Caldeira de Tróia que rodearemos quase na sua totalidade.

 

A Caldeira de Tróia 

 


É uma laguna que mistura a água doce do rio com a água salgada do mar.
 

Rodeada por dunas revela uma imensa área de sapal na maré baixa.
Face ao seu interesse faunístico, florístico e paisagístico, a Caldeira de Tróia, situada dentro da Reserva Natural do Estuário do Sado, está integrada na Rede Natura 2000.

Os sapais, típicos dos estuários de climas temperados
, suportam teias alimentares complexas e muito variadas, desempenhando importantes funções ao nível da depuração da água e da conservação da biodiversidade.
É uma área extremamente importante como local de alimentação e repouso para um grande número de aves aquáticas como pilritos, fuselos, garças e mergansos, sendo, por isso, um local privilegiado para a sua observação.
Na área do pinhal encontram-se as dunas mais antigas de Tróia, cobertas por pinheiro-bravo e manso, e com uma grande diversidade de plantas como a aroeira, o cravo-das-areias e a camarinha.



Cetóbriga

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Cetóbriga, que fica na embocadura da Caldeira, foi uma povoação romana dedicada à salga de peixe e à produção de garun (género de condimento muito utilizado na Roma Antiga, feito de sangue, vísceras e outras partes selecionadas do atum ou da cavala misturadas com peixes pequenos, crustáceos e moluscos esmagados deixados, depois, em salmoura durante cerca de dois meses ou então aquecidos artificialmente). 


Este produto era exportado para vários locais da região Mediterrânica.


Para melhor apreciarmos esta parte da história vamos visitar as Ruínas Romanas de Tróia.


Quando Cetóbriga foi abandonada acabou por ficar totalmente coberta por dunas de areia.
No século XVI apenas ali existia a Ermida de Nossa Senhora de Tróia (hoje classificada como Monumento Nacional) e a casa do ermitão.


A casa grande, muito deteriorada, que se situa junto às ruínas, conhecida como Palácio Sottomayor, foi construída pelo proprietário da Herdade de Tróia nos anos 20/30 do século XX sobre uma casa mais antiga. 

O armazém, telheiro e rampa para barcos hoje visíveis foram instalados pela Torralta, a primeira empresa turística que construiu apartamentos e hotéis em Troia, na década de 70 do século XX.


Após esta visita ao passado iremos por zona de pinhal até à costa leste da península e seguiremos ao longo da praia até perto do Centro de Experimentação Operacional da Marinha.


Aí atravessaremos, de novo, a península para passarmos a andar pelas praias da Costa da Galé; do Golfe; da Questa; da Tróia Galé e da Tróia Mar ou Bico das Lulas.


Haverá tempo livre para ir a banhos antes do regresso a Setúbal. 
(o bilhete do catamarã permite que se venha a qualquer hora).

 

Características do percurso: Cerca de 14km por algum, pouco, asfalto, terra batida e caminhos de areia, tanto na praia como nos pinhais. 

Dadas as caraterísticas da atividade não está prevista nenhuma neutralização.



Ponto de encontro:
 Às 9h20 no cais da saída dos catamarans em Setúbal, situado na Rua Teotónio Banha. (Propomos 9h20 para as inscrições, para termos tempo de comprar os bilhetes, e para garantir que teremos menos gente à frente para apanhar o catamarã). 

A ideia é ir-se de comboio (para quem tem passe, a viagem até Setúbal é gratuita). Aconselhamos que se vá no comboio que parte de Sete Rios às 7h45 e chega a Setúbal às 8h41. 

Se optares pelo carro, existe um parque de estacionamento junto ao cais de embarque, o Teotónio Banha Parking, aberto 24 horas, onde se pode estacionar o carro, durante todo o dia, com preço reduzido. 

 

Inscrição no local (cais da saída dos catamarans em Setúbal, situado na Rua Teotónio Banha).

Preço: 24€ (inclui o bilhete do catamaran, ida e volta; a entrada para visitar as ruínas; o seguro e a organização da atividade).