A dinamização da sinalização de PR’s e GR’s é um dos objectivos da política do CAAL que, desde há longos anos, se tem empenhado na sua concretização, sendo filiado na ERA (European Rambler’s Association), desde praticamente a data de fundação do clube.
Já em 1989, em 30 de Setembro, o CAAL inaugurou, no seu 4º Aniversário, um percurso de Grande Rota, que tinha sinalizado.
Em 1997 foi coligida uma brochura, compilando a informação existente sobre esta marcação, que se encontra acessível para consulta na Biblioteca do Clube.
Este percurso ainda hoje se encontra sinalizado no terreno, carecendo de novas iniciativas que contribuam para a sua revitalização e manutenção...
O CAAL tem vindo a realizar, ao longo dos anos, actividades neste percurso.
Apresentação do Percurso Pedestre de Grande Rota
“Fortificações das Linhas de Torres”
O percurso, de cerca de 40 km, une Torres Vedras a Bucelas e desenvolve-se ao longo das linhas e fortificações existentes. Foi inaugurado no 4º Aniversário do CAAL em 30 de Setembro de 1989, com uma marcha no troço entre a “Porta” de Torres Vedras e a de Casal Cochim. A actividade continuou no dia 1 de Outubro com o percurso entre as “Porta” de Bucelas e a de Arruda dos Vinhos.
Refere-se ainda que um dos troços, entre Torres Vedras e a Gosundeira, já tinha sido apresentado anteriormente, no Encontro de Caminheiros da Zona de Lisboa, realizado no dia 12 de Outubro de 1987, com a participação de outros Clubes.
A marcação deste percurso de Grande Rota, integrado no percurso internacional E3 (Mar Negro - Oceano Atlântico) e do conhecimento da ERA, contou com a colaboração das Câmaras Municipais de Arruda dos Vinhos, Loures, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, além da colaboração da FPCC.
Participaram na marcação do percurso um grupo de montanheiros do CAAL, que o fizeram com entusiasmo e abnegação, com a convicção de estarem a concretizar uma infraestrutura de interesse colectivo. Urge pois preservar e dar continuidade ao seu esforço.
Lisboa, 10 de Novembro de 1997
A Direcção do CAAL
No dia 17 de Novembro de 1998 realizou-se, na Sede da Federação Portuguesa de Campismo (FPC), uma reunião com o seu Presidente e com o elemento coordenador das actividades de montanhismo, tendo em vista analisar a situação actual da marcação de percursos pedestres de Grande Rota (GR) em Portugal, em estreita ligação com a ERA e a Federação Espanhola de Montañismo. Nessa reunião também foi analisada a oportunidade de o CAAL se encarregar da promoção da marcação de um troço (Lisboa - Alcobaça), integrado no GR 11 – E9 que segue pelo litoral até Santiago de Compostela.
Na reunião foram estabelecidos os seguintes pré-requisitos para um percurso a marcar pelo CAAL:
A FPC comprometeu-se a dar o apoio institucional, tendo o CAAL obtido do IPAMB, Instituto de Promoção Ambiental, um financiamento para a viabilização do projecto.
Passados mais de cinco anos, além do levantamento inicial completo, que foi um êxito, o estabelecimento de parcerias com entidades locais interessadas não se desenvolveu ao ritmo previsto. Apesar de diversos contactos estabelecidos só foi possível sinalizar um único troço, no Concelho de Mafra, realizado em colaboração com a Divisão de Desporto da Câmara Municipal. Contudo os objectivos estabelecidos ainda hoje são actuais.
O PROJECTO CAAL – APASC
Os dirigentes do CAAL e da APASC – Associação Portuguesa dos Amigos do Caminho de Santiago de Compostela encontraram-se em 2002 e, em face da identidade de objectivos, decidiram dinamizar um projecto conjunto de sinalização de percursos.
É a continuação do projecto do CAAL, agora com o objectivo alargado à peregrinação a Santiago e ao apoio aos peregrinos, que é a vocação da APASC.
Em 2002 e 2003 o CAAL e a APASC realizaram duas actividades centradas no Santuário de Nossa Sr.ª da Misericórdia, em Moita dos Ferreiros (Lourinhã).